A termografia permite identificar disfunções e reconhecer doenças antes mesmo que os primeiros sintomas apareçam. Utilizado desde a década de 1990 nos Estados Unidos, esse exame vêm se mostrando um excelente aliado na detecção e prevenção de complicações que vão de contraturas musculares até o câncer de mama.
Através de imagens e registro gráfico, a termografia permite o mapeamento da distribuição de temperatura da superfície da pele, usando um aparelho infravermelho de alta sensibilidade. O aparelho produz imagens térmicas, detecta a radiação infravermelha (calor) emitida pelo corpo, que reflete seu funcionamento. Uma região anormal é identificada conforme seu brilho.
O exame não apresenta nenhum risco, sem contato, indolor e sem contraste. Devido sua alta precisão e grandes áreas avaliadas em um único exame de corpo total, isto faz da termografia infravermelha um meio diagnóstico muito útil para o médico na hora de diagnosticar, tratar, monitorar a evolução e fazer prognósticos.
Devido sua capacidade de identificar a origem da dor, isto é, o ponto alvo do tratamento da dor, é muito valiosa para o médico no diagnóstico, tratamento e monitoramento de processos inflamatórios, feridas, artrites, tendinites, disfunções miofasciais, neuropatias (radiculopatias, neuropatias periféricas, síndrome do desfiladeiro torácico, fibromialgia), disfunções vasculares e lesões musculoesqueléticas (hérnias discais, lesões em chicote, lesões musculares etc.).
A Termografia Médica fornece um mapa térmico digital de todo corpo em que padrões anormais de emissão de calor são identificados na imagem e interpretados por um médico. Estes padrões podem ser encontrados em fases muito precoces de uma doença e servir de bandeira vermelha para alertar ao médico de alguma doença ou anormalidade inicial.
É um exame simples de ser realizado no paciente, mas é fundamental que a análise dos resultados seja feita somente por especialistas.
Não existe contraindicação. Todos podem realizar a termografia sem oferecer nenhum risco à saúde.
Diagnóstico de dores e inflamações — eficaz no estudo diagnóstico das dores de coluna, pescoço e das articulações, enxaquecas e outras síndromes dolorosas, especialmente crônicas que não respondem ao tratamento.
Detecção de doenças nos estágios iniciais — o exame pode avaliar e identificar disfunções na tireoide, artrites, problemas da articulação temporomandibular (ATM), alterações cardiovasculares entre outros.
Fibromialgia — é um meio de documentação das alterações neurovegetativas (autonômicas) que acompanham a síndrome fibromiálgica. Mas especialmente as alterações associadas à fibromialgia, como a síndrome dolorosa miofascial e tendinopaitas, bem como auxiliar no diagnóstico diferencial com artrites e outras doenças endócrinas e reumatológicas, servindo de apoio na documentação para fins periciais.
Avaliação Postural — sobrecargas biomecânicas mostram aumento de atividade miofascial que se reflete com alteração térmica em grupos musculares específicos, definindo quais as cadeias miofasciais mais acometidas e sua relação com outras alterações dolorosas p.ex.
Detecção de risco de câncer de mama — a termografia está se tornando um procedimento adjuvante na detecção do câncer de mama, porém não isoladamente, i.e., junto com avaliação clínica e outros exames radiológicos tradicionais quando necessário.